segunda-feira, 12 de maio de 2008

Florbela Espanca


Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo. Morreu com apenas 36 anos de idade.
Estudou no liceu de Évora, conclui, em 1917, a secção de letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de direito, publicou a sua primeira obra poética, “ Livro de Mágoas”.
Em 1923, publicou o livro de “ Sóror Saudade”.
A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência aos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico.
Morreu em Dezembro de 1930 com problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica.
Postumamente foram publicadas as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Flor- Bela Espanca, por Guido batelli (1930), Juvenília (1930), As Marcas do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emílio Amaro (1949) e Diário do Último Ano seguindo De Um Poema Sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981).

É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.

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